Os crachás funcionais tem um espaço limitado para ser utilizado, mas nem sempre o excesso de informação é o caminho ideal.
É comum conter, principalmente no verso número de CPF ou RG do portador do crachá ou até mesmo o grupo sanguíneo do mesmo. Falarei disto mais abaixo.
Crachás de identificação: O que deve conter na parte frontal?
É primordial que na identificação tenha uma foto de boa qualidade e não pequena, já que hoje são fotografias digitais e não precisam estar limitadas aos tradicionais tamanhos 3×4.
A fotografia deve dar ênfase ao rosto, ou seja, não deveriam ser capturadas fotos onde se captura da barriga até a cabeça do colaborador, pois com certeza ficará difícil enxergar o rosto da pessoa, a não ser que esteja há poucos centímetros, o que não é uma abordagem ideal. O ideal é do topo da cabeça até o início do peito, onde se enxerga perfeitamente o rosto do colaborador.
Deve conter o nome, e se possível o nome que este colaborador é conhecido (normalmente chamado de nome de guerra), onde em poucos caracteres coloca-se o nome como ele é conhecido internamente. Um exemplo: se o colaborador se chama Frederico, mas internamente é conhecido como Fred, este nome de guerra vem à ajudar muito.
O cargo e o departamento também são informações importantes, na parte frontal do crachá, pois saber que tal pessoa é Coordenador, mas também sabemos de qual área ele é coordenador, será muito mais útil.
E no verso do Crachá? Alguma informação importante?
No verso podemos colocar o nome completo, data de admissão, unidade que ele faz parte, etc. A inclusão de números de documentos, deve se optar por colocar o RG apenas. Mesmo contendo este RG impresso no crachá, normalmente em visita à outra empresa, as portarias pedirão um documento com foto do portador.
Alguns dados descartáveis no Cartão Funcional
O número do CPF, eu desaconselho a inclusão pois não tem necessidade e, em sendo extraviado/roubado/perdido este crachá, a pessoa que encontrou tem diversas informações do portador incluindo o número do CPF, que poderá usar de forma ilícita.
O número do CPF é um dado que uma pessoa de má fé pode iniciar diversas ações online, coisa que o RG nem sempre tem o mesmo efeito. Isto porque como cidadãos brasileiros, o CPF é nosso registro único que interagimos com diversos órgãos governamentais e instituições financeiras. E num crachá funcional, o número do CPF é descartável já que não terá utilidade interna.
Quanto ao Grupo Sanguíneo, sou avesso a colocar-se esta informação, por dois motivos:
- Numa emergência dificilmente o prestador de socorro irá utilizar esta informação do crachá para dar prosseguimento a qualquer transfusão ou procedimento hospitalar.
- A empresa traz pra si a responsabilidade de ter incluso esta informação no crachá, mas depende de digitação de um colaborador que pode errar, e o crachá poderia ser emitido com informação errada, e ônus de culpa por qualquer problema consequente desta informação errada é da empresa que forneceu o crachá com esta informação.
A ideia aqui não é caça às bruxas, mas sim sensatamente pensar no que é útil e o que não é num crachá.
Em outra oportunidade, discorreremos sobre tecnologias e suas vantagens.
Se você não sabe qual tecnologia implantar em seu crachá de acesso, podemos ajuda-lo com a escolher a melhor opção para a sua empresa. Entre em contato agora mesmo!
Rinaldo Santinele
Gerente Comercial na Smart-ID e mais de 30 anos no segmento de identificação, emissão instantânea de cartões private label e cartões de crédito.